A nova face do Brutalismo
Por: Admin - 19 de Abril de 2024
A arquitetura brutalista dos anos 1950–70 serve de inspiração para a tendência contemporânea que coloca em evidência a beleza nua e crua de materiais e elementos construtivos
O brutalismo está de volta, mas repaginado: em sua nova roupagem, o conceito se revela mais sofisticado do que nunca. Estruturas expostas, volumes robustos, matérias-primas valorizadas em seu aspecto original, superfícies sem acabamento, até mesmo canos e fiações aparentes… segundo a arquiteta Mona Singal, sócia fundadora do Rua 141 Arquitetura, de São Paulo, todos esses elementos compõem o estilo, que tem como princípio o resgate de uma arquitetura em seu estado mais puro.
Afinal, será que precisamos necessariamente camuflar elementos construtivos? No centro do ideário brutalista está precisamente o oposto dessa proposta: a possibilidade libertadora de deixar tudo à mostra – especialmente a beleza crua e expressiva da edificação como ela é.
Considerada um desdobramento do modernismo, a arquitetura brutalista é um estilo arquitetônico que surgiu no início dos anos 1950, no contexto do pós-guerra europeu – quando países inteiros precisavam ser reconstruídos da forma mais rápida e barata possível – e teve relevância mundial até fins da década de 1970.
Seguindo a premissa de privilegiar a máxima funcionalidade construtiva em detrimento do uso de adornos então percebidos como desnecessários, o movimento também tem as suas origens profundamente ligadas a Le Corbusier (1883-1965), um dos arquitetos mais influentes do século 20, especialmente quando este se torna pioneiro ao explorar as infinitas possibilidades de um material que até aquele momento permanecia oculto.
Sim, estamos falando do concreto, e não é à toa. Até mesmo o nome “brutalismo” vem daí: a palavra nada mais é do que uma derivação da expressão francesa “béton brut”, que em português pode ser traduzida como “concreto bruto” ou, em linguagem técnica, simplesmente “concreto aparente”.
Em pleno século 21 desponta uma nova versão do brutalismo – tendência de décor vinda diretamente de Milão – e é claro que o sedutor visual do concreto continua sendo uma das estrelas do movimento.
Hoje em dia, no entanto, sabemos que o efeito cinza intenso, favorito dos modernos, não precisa se restringir a soluções estruturais. No contexto atual, ganham destaque opções de porcelanato que expressam com sincera devoção a aparência original do béton brut, a exemplo do Sampa Cimento, queridinho da Decortiles, disponível nas versões acetinada ou resistente a escorregamentos (indicada para área externas), nas medidas 90x90cm, 120x120cm e 60x120cm.
Para além do efeito concreto, produtos inspirados na força de matérias-primas naturais, como rochas e metais, também têm lugar garantido sob os holofotes da estética brutalista contemporânea.
É o caso da coleção Magma, inspirada na potência do elemento fogo, que traz porcelanatos em cuja superfície rústica, o efeito da fusão entre a pedra e a lava solidificada cria um visual poderoso, repleto de cores e texturas que convidam ao toque. Quatro cores compõem a série: Camel, Terracota, Slate e Agave. Enquanto as duas primeiras puxam para tonalidades terrosas, Slate oferece o clássico visual das pedras negras. Agave, por sua vez, apresenta nuances de verde-escuro que remetem à personalidade única da ardósia, uma das rochas brasileiras mais abundantes. As peças no formato 60x120cm são indicadas para o uso em áreas externas e, diferentemente de pedras naturais como a ardósia, possuem a vantagem de serem resistentes a escorregamentos.
Produtos: Agata Cinza NAT 90X90, Magma Camel EXT 7x26, Magma Terracota EXT 60x120, Mube Concreto MA 19,7X120, Sampa Cimento AC 120X120, Sampa Cimento EXT 120X120, Sampa Cinza EXT 90x90, Sampa Frieze Cinza MA 30x90, Sampa Off White AC 120x120, Sampa Off White EXT 120x120.